Estamos todos no mesmo barco...

"Estamos todos aqui, neste planeta, por assim dizer, como turistas. Nenhum de nós pode morar aqui para sempre. O maior tempo que podemos ficar são aproximadamente cem anos. Sendo assim, enquanto estamos aqui deveríamos procurar ter um bom coração e fazer de nossas vidas algo de positivo e útil. Quer vivamos poucos anos ou um século inteiro, seria lamentável e triste passar este tempo agravando os problemas que afligem os seres humanos, os animais e o ambiente".

Somente o amor humaniza...

"Podemos ser independentes, inteligentes, modernos, sofisticados... Mas sem amor seremos ocos e sem graça".

05 novembro 2015

Tâmara - Sementes dos Tempos Bíblicos Germinam Após 2 Mil Anos


Achados por arqueólogos, caroços de tâmara de Israel tiveram sua idade comprovada em análise de carbono-14
Cientistas israelenses plantaram sementes de tâmara com mais de 2 mil anos encontradas em uma escavação arqueológica em Massada, próximo ao Mar Morto. Uma das sementes germinou e a tamareira está em franco crescimento.
As sementes foram encontradas em 1963 por arqueólogos que escavavam uma antiga fortaleza de Herodes. As tâmaras da área, muito famosas por seu sabor especial e propriedades benéficas à saúde, eram o principal produto exportado pela região há 2 milênios.
Sucessivas guerras, grandes secas e invasões prejudicaram a cultura local das tâmaras, até as plantações desaparecerem há cerca de 800 anos.
Recentemente, uma equipe de botânicos do Centro de Pesquisa de Medicina Natural Louis L. Borick, da Organização Médica Hadassah, referência em estudos de plantas medicinais, resolveu testar algumas das sementes encontradas. Elas foram entregues à agrônoma Elaine Solowey, do Centro de Agricultura Sustentável do Instituto Arava, cuja equipe realizou o plantio. Uma das sementes germinou como se fosse nova, normalmente, e foi apelidada pelo grupo como Matusalém, em referência ao longevo personagem bíblico.
O caroço de tâmara germinou após 8 semanas. A planta é bem semelhante às atuais tamareiras (um tipo de palmeira), exceto por pequenos pontos brancos que apareceram nas primeiras folhas.
Os cientistas acreditam que o clima seco e quente da região em que as sementes foram encontradas ajudaram na conservação, e prosseguem os estudos para ver se elas são de uma espécie extinta de tamareira – que será reintroduzida em Israel, se for o caso. Cruzá-la com espécies atuais poderia possibilitar a criação de plantas mais resistentes a secas.
As sementes de tamareira de Massada foram submetidas à análise de carbono-14, e foi comprovado que têm entre 1.995 e 2.110 anos. Anteriormente, a mais antiga que cientistas conseguiram fazer germinar (com a idade seguramente comprovada pelo carbono radioativo) foi uma de flor de lótus com cerca de 1,3 mil anos.

03 junho 2011

A VIDA


1. Os cientistas criaram vida?
Os cientistas têm produzido alguns dos compostos químicos mais simples das células vivas, mas não podem combiná-los para produzir uma célula viva. A tecnologia para fazer isto não está disponível e provavelmente nunca estará. Os cientistas não conseguem nem mesmo reviver uma célula morta, embora esta ainda contenha os sistemas e substâncias químicas necessárias.

2. A vida poderia ter-se iniciado por acaso em uma "sopa primordial"?
Não. A vida depende de muitas condições não naturais. Estas incluem a produção de proteínas e ácidos nucléicos, que não são produzidos na ausência da vida. A vida é baseada em sistemas químicos em desequilíbrio termodinâmico, mas as reações químicas na natureza buscam espontaneamente o equilíbrio. Além disto, não há evidência geológica de que tenha havido uma "sopa primordial" em alguma época (1).

3. O que pode ser dito sobre os relatórios recentes de vida em Marte?
Não foi encontrada vida em Marte. Os relatórios de possível vida em Marte são baseados em certos minerais encontrados em um meteorito achado na Antártica (2). Acredita-se que o meteorito tenha vindo de Marte, e que os minerais possivelmente se formaram pela ação de bactérias enquanto a rocha ainda estava em Marte. Esta explicação requer que bactérias semelhantes às da Terra estivessem presentes em Marte, produzindo minerais no interior desta rocha. Então, um asteróide ou objeto similar atingiu Marte com força suficiente para lançar a rocha no espaço, por onde ela vagou durante algum tempo. Finalmente, a rocha encontrou a Terra, passou através da atmosfera e caiu na Antártica, onde foi encontrada por uma equipe que anualmente procura meteoritos. Provavelmente, a maioria dos cientistas são cépticos quanto às declarações de que os minerais foram produzidos por organismos viventes (3). A NASA desqualificou a rocha como fóssil. A busca por evidências de vida em Marte continua.
Seria pouco provável que qualquer organismo vivo pudesse sobreviver a tal viagem, e não mais se tem afirmado que a rocha contenha algum fóssil de bactéria.
O ceticismo (4) inicial sobre essas afirmativas parece ter sido justificado por um registro de que a maioria das moléculas orgânicas se originou de contaminação com material da Terra.

4. Como o desenvolvimento de Teorias do Caos e da Complexidade tem afetado nossa compreensão sobre o problema da origem da vida?
Estas teorias não produziram nenhuma mudança radical. A teoria da complexidade tem gerado muita discussão e especulação que não mudaram a natureza do problema. A maioria dos trabalhos tem sido feita com programas de computador, que não revelam nada sobre as origens de proteínas, ácidos nucléicos ou células vivas (5).

5. Avalie a teoria de que a vida se iniciou sobre superfícies minerais ou de argila no oceano, talvez em torno de fontes hidrotermais.
Várias conjecturas têm sido propostas em relação ao desenvolvimento da vida sobre argila ou superfícies minerais. Entretanto, estas não têm nenhum apoio empírico e não há nenhuma evidência experimental significativa para avaliar (6). As fontes hidrotermais apresentam um sério problema para estas teorias, porque a água que sai delas é esterilizada, destruindo qualquer vida que possa estar presente (7). A maioria dos compostos químicos necessários para a vida são muito sensíveis ao calor.

6. Que problemas não resolvidos sobre a origem da vida são de maior preocupação?
Os dados científicos a respeito da origem da vida são consistentes com a teoria criacionista. Naturalmente, todos os estudiosos da natureza gostariam de saber mais sobre como a vida funciona.

Notas para as perguntas sobre a origem da vida
1. (a) Javor G. T. 1987. "Origin of life: a look at late 20th-century thinking". Origins 14:7-20; (b) Thaxton C. B., Bradley W. L.., Olsen R. L.. 1984. "The mystery of life origin: Reassessing current theories". NY: Philosophical Library.
2. McKay D. S., et al. 1996. "Search for past life on Mars: possible relic biogenic activity in Martian meteorite ALH84001". Science 273:924-930.
3. Ver: (a) Bradley J. P., Harvey R. P., MSween H. Y. 1997. "No 'nanofossils' in martian meteorite". Nature 390:454; (b) Kerr R. A. 1997. "Martian 'microbes' cover their tracks". Science 276:30-31; (c) Yockey H. P. 1997. "Life on Mars? Did it come from Earth?" Origins and Design 18(1):10-15.
4. Jull A. J. T., Courtney C., Jeffrey D. A., Beck J. W. 1998. "Isotopic evidence for a terrestrial source of organic compounds found in Martian meteorites Allan Hills 84001 and Elephant Moraine 79001". Science 279:366-369. Kerr R. A. 1998. "Requiem for life on Mars? Support for microbes fades". Science 282:1398-1400.
5. Ver Horgan J. 1995. "From complexity to perplexity". Scientific American 272(1):104-109.
6. Ver Javor G. T. 1989. "A new attempt to understand the origin of life: the theory of surface-metabolism". Origins 16:40-44.
7. Miller S. L., Bada J. L. 1988. "Submarine hot springs and the origin of life". Nature 334:609-611. Moulton, V. et al. 2000. RNA folding argues against a hot-star origin of life. Journal of Molecular Evolution 51:416-421.

(Sociedade Criacionista Brasileira)

27 maio 2011

Chimpanzé No Gênero Homo

Os seres humanos e os chimpanzés deveriam ser reunidos na mesma classificação – o gênero Homo. Pelo menos é o que alegam pesquisadores em recente nota publicada nos Proceedings of the National Academy of Sciences, nos Estados Unidos da América do Norte.
Os pesquisadores fundamentam sua alegação em descobertas suas de que os chimpanzés têm mais em comum com os seres humanos do que com qualquer outro primata – supostamente partilhando 99,4% de seu DNA. A agência de notícias Associated Press (AP) incumbiu-se de elaborar a notícia e divulgá-la.
Esta é uma alegação surpreendente, especialmente porque a tendência entre os cientistas evolucionistas tem sido de diminuir aquele percentual de similaridade, de cerca de 98,5% para 95% (ver por exemplo Greater than 98% Chimp/human DNA similarity? Not any more). Então, por que esse súbito aumento?
De acordo com o relato da AP, a equipe de pesquisadores, dirigida por Morris Goodman, na Faculdade de Medicina da Wayne State University (em Detroit, Michigan), "comparou 97 genes de seres humanos, chimpanzés, gorilas, orangotangos, macacos do Velho Mundo, e camundongos". Os pesquisadores descobriram que os genes de chimpanzés e bonobos (gênero Pan) têm mais em comum com os genes humanos do que com os de quaisquer outros primatas.
Dificilmente esses dados seriam suficientes para sustentar uma conclusão tão radical. Os pesquisadores compararam 97 genes, porém o genoma humano (que foi mapeado em sua totalidade apenas de uma maneira muito "geral") tem pelo menos 30.000 genes – portanto eles compararam apenas 0,03% do total! Além disso, os genomas dos primatas não foram nem sequer mapeados de maneira aproximada. Assim, qualquer tentativa de comparar o DNA total atualmente é apenas uma conjectura!.
Como, de fato, os chimpanzés são mais semelhantes aos seres humanos do que outros macacos ou símios, por que isso não se refletiria em alguns de seus genes? Não é surpresa que a anatomia similar refletisse genes similares, porém isso nada tem a ver com a origem das similaridades, seja no nível anatômico, seja no nível genético. A questão da ancestralidade comum versus projeto comum não se decide pelo grau de similaridade.
Mesmo para os evolucionistas, a lógica do raciocínio apresentado levantaria suspeitas. Digamos que a similaridade genética total "real" entre seres humanos e chimpanzés fosse de 96%, apenas para argumentarmos (mesmo 98% corresponderia a milhares de genes diferentes, sendo que apenas uns poucos genes poderiam acarretar uma diferença crucial). Se decidíssemos comparar apenas alguns desses genes, poderíamos obter resultados para o grau de similaridade que variariam de 0% a 100%. A escolha dos genes a serem comparados inevitavelmente tem um caráter extremamente subjetivo.
O argumento dos pesquisadores, neste caso, com relação a como os chimpanzés deveriam ser classificados, centrou-se na proximidade relativa, isto é, no fato de que, nos estudos deles, os chimpanzés mostraram-se mais próximos de nós do que dos outros grandes símios. Entretanto, aqui novamente uma escolha diferente de genes presumivelmente seria facilmente capaz de gerar uma configuração genética diferente, também relativa. E mesmo que isso não acontecesse, supondo que fosse mantida a mesma configuração, qual seria o grande problema? Até mesmo as técnicas rudimentares de hibridização usadas para a avaliação da similaridade hoje em dia (ver o artigo citado sobre Human/chimp DNA similarity) têm levado à conclusão não surpreendente de que, de fato, os chimpanzés são geneticamente mais similares aos seres humanos do que, por exemplo, os gorilas. Assim, se os chimpanzés tivessem uma similaridade genética total maior com os seres humanos do que com os gorilas (o que é muito duvidoso com base em sua morfologia e na anatomia comparada, como mostrado pelas técnicas morfométricas computadorizadas do anatomista evolucionista Charles Oxnard) isso seria algo para apenas tomarmos nota.
O problema é que, embora equívoco, o número de 99,4% chama a atenção. O público em geral é levado a interpretar as reportagens dos meios de comunicação como elas tendo dito que os chimpanzés são "99,4% humanos". Mesmo antes que esse percentual de similaridade total tivesse sido rebaixado para 95%, a sociedade criacionista australiana "Answers in Genesis" já havia ressaltado a falácia dessa lógica. Isso foi feito citando o professor evolucionista Steven Jones, que afirmara que as bananas compartilham 50% de seus genes com os seres humanos, mas que isso não torna as bananas 50% humanas!
Muito pouco se conhece sobre a maneira pela qual os genes se expressam. Já é suficientemente claro que "nem todos os genes são iguais". Alguns genes, por exemplo, exercem um profundo controle sobre o desenvolvimento do ser vivo. Já de há muito sabe-se que o mesmo gene em criaturas diferentes pode ter funções diferentes. Essas limitações severas que pesam sobre a "comparação genética" raramente são discutidas quando comparações simplistas como as da notícia em questão são divulgadas.
Usando o mesmo tipo de raciocínio dos pesquisadores considerados, poder-se-ia presumivelmente mostrar que, com base em 97 genes devidamente escolhidos, os seres humanos e as bananas constituem uma mesma espécie, pois seriam 100% idênticos!
A propósito, muitos eminentes evolucionistas não se deixam convencer pelas alegações de seus colegas. Goodman citou uma proposta feita em 1963 de juntar taxonomicamente chimpanzés com gorilas, com base em sua similaridade, porém acredita que as similaridades entre chimpanzés e seres humanos, descobertas por ele, são muito mais convincentes. O antropólogo Richard J. Sherwood, da Universidade de Wisconsin (E.U.A.) observa que Goodman está na realidade procurando qualquer argumento que possa ser trazido a seu favor: "Ir em busca de uma referência histórica como esta, e então usá-la como único critério para sugerir uma enorme mudança na sistemática dos primatas, é difícil de ser levado a sério".
A proposta de Goodman levará a alguma alteração na taxonomia que envolva primatas e seres humanos? Provavelmente não tão cedo. Goodman parece um pouco preocupado em seus comentários com a imprensa: "Se muitos se interessarem por isso, e julgarem que seja algo para ser considerado, poderá ser realizado um simpósio que aborde essa questão como tema principal e que conclua se a proposta é ou não razoável. Certamente eu a julgo razoável, senão não a teria feito".
Pedimos ao biologista celular Dr. David DeWitt, que estará falando sobre "Similaridade do DNA entre o Neandertal e o Homem Moderno" na Conferência Creation 2003 a ser realizada em Cincinnati, Ohio, E.U.A., em 22-26 de maio de 2003, para comentar a notícia. Ele nos escreveu:
"A classificação dos organismos baseia-se em similaridades e diferenças. Parece estranho colocar essas três espécies (chimpanzés, bonobos e seres humanos) no mesmo grupo em igualdade de posição. Uma criança pode reconhecer a similaridade entre chimpanzés e bonobos, bem como a diferença entre eles e os seres humanos. A proposta poderá também complicar a já problemática situação dos Neandertais, Australopitecíneos e outros alegados ancestrais humanos. Por exemplo, os cientistas evolucionistas não classificam os Australopitecíneos, como Lucy, no mesmo gênero que os seres humanos. Entretanto, isso é o que Goodman está propondo fazer com os chimpanzés.
É irônico que esse estudo apontando para a similaridade entre chimpanzés e seres humanos apareça nos Proceedings of the National Academy of Science ao lado de um artigo que destaca as diferenças entre os Neandertais e os seres humanos modernos. A conclusão é que quando os cientistas procuram similaridades, eles as encontram, e quando procuram diferenças, também as encontram. Com base no número de diferenças nos pares de bases do DNA, alguns têm excluído os Neandertais como contribuintes para o mtDNA do pool gênico do homem moderno. Entretanto, com base no número de similaridades, os chimpanzés e os bonobos deveriam ser incluídos no gênero Homo, juntamente com os seres humanos. Não se pode esquecer do fato de que esses critérios são arbitrários.
Tipicamente, em estudos deste tipo, os cientistas só examinam substituições no DNA, embora inserções e deleções de nucleotídeos também ocorram As inserções e deleções usualmente são deixadas de lado na análise filogenética porque elas complicam o alinhamento das seqüências. Em artigo publicado também nos Proceedings of the National Academy of Science, Britten incluiu esses tipos de diferenças do DNA em sua análise e chegou a um percentual bastante inferior (aproximadamente 95%). Deixar de lado esses tipos de alterações no DNA leva a um grau de similaridade muito mais alto, porque ficam excluídas da análise as alterações mais comuns."
Para encerrar: Existem e sempre existirão profundas diferenças entre seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, e outras criaturas. Isso não é uma questão de mera afirmação, mas também de observação e senso comum. Nenhum chimpanzé estará lendo ou discutindo essa reportagem, por uma razão especial. Nosso ancestral original, Adão, foi criado singularmente à imagem de Deus, sem nenhum ancestral animal.
Referências
  1. Schmid, R., "Chimps may have closer links to humans", <Texto original no site Yahoo News>, 20 May 2003
  2. Caramelli et al., "Evidence for a genetic discontinuity between Nerandertals and 24,000-year-old anatomically modern Europeans", PNAS 100(11)6593-6597.
(Sociedade Criacionista Australiana Answers in Genesis)

23 março 2011

A Morte da Terra (Meditando: Mt 24 e 25 - II Tim 3)

O dilema humano hoje é de um tamanho inimaginável; isso se compararmos o que temos como circunstância de existência em nossos dias, com as coisas e realidades que caracterizavam os problemas de outras gerações. Como nunca antes, ninguém mais pode negar que o problema da Terra, o único problema da Terra, é a humanidade! Se alguém é consciente do que o cerca, esse ou sofre o tempo todo, ou, então, a fim de não se tornar cínico, precisa encontrar a Armadura que proteja a sua mente. O cerco é de todos os lados. Muitas vezes as lutas são feitas, como disse Paulo, de angustias por fora e tristezas por dentro. A diferença é que o dia mal a cada dia mais, é todo dia. Assim, a Armadura é para todo dia, cada dia mais.
São conflitos existenciais — é um terrível sentimento de “desamparo”; é uma angustia de “encontro” que consome a alma; é sede de afeto; é vontade de provar a vida toda antes que o mundo acabe; é uma esmagadora carência de amor; é uma crescente síndrome de pânico; é um existir necessitado de anti-depressivo; é um crescente desafeto; é o reino do egoísmo; é o culto ao prazer pelo prazer; é o reino dos programas feitos de lugares e não de emoções de verdadeira alegria; é o império da foto digital sem significado na cena; é o cerimonial do medo; é a gala da insegurança; é o exílio da reverencia; é a tirania da ganância; é o governo dos medíocres; é a Informação como estelionato feito mídia; é a conectividade global sem intimidade dentro de casa; é a morte da família; é o enterro da pureza; é a macumba da maldade.
É a morte da Terra — com todas as manifestações apocalípticas relacionadas à natureza. O Mar está zangado; os ventos enlouqueceram; os vírus e bactérias tornam-se mutantes incontroláveis; o ar vai se tornando bafo quente ou frio cortante; as florestas são canibalizadas e comidas; as cidades se estrangulam; as populações se escondem; a morte virou premio pela coragem de morrer; todos os que podem, terminam podendo tudo o que podem, sem escrúpulos; e todos os nossos confortos se tornaram o acolchoamento de nosso próprio caixão global. O espírito suicida individual está se tornando um espírito genecida coletivo; global! A pobreza econômica é somente menor do que a pobreza de espírito. Até o sonho de justiça social unanimente defendido por todos, se fossem feitas reais-concretas, tornar-se-iam num fator de morte do mundo em poucas décadas; pois, o que chamamos de bom, se executado como conforto movido a petróleo — é um sonho de morte confortável. Nosso melhor recurso é transformar a Terra numa UTI. Sim, porque nossos melhores recursos podem apenas nos ajudar numa boa morte. A menos que um espírito de eutanásia possua os líderes mundiais e eles ao invés de optarem pela morte lenta, apertem os botões da Eutanásia Civilizatória. No entanto, com ou sem a tal Eutanásia, ainda chegará a hora na qual precisaremos de balões de oxigênio para aliviarmos nossa falta de ar. Como disse João, os homens dirão aos montes: “Por favor, caiam sobre nós e nos sepultem!” Isto tudo sem que se fale do que espiritualmente se sente no ar. As forças da fobia da morte suscitam os uivos de medo que quase ouço quando converso com certas pessoas. Ora, esse medo se torna pulsão auto-destrutiva frequentemente. No indivíduo simples, ele é sua crise angustia sem foco. No homem de poder o medo provoca seu surto de onipotência. E para quem deseja amar, ele cria a ansiedade do “encontro”, que acaba por tornar a pessoa num ser dedicado à estética, e, frequentemente, entregue à idolatria afetiva, que nada mais é que “projeção”. No enfretamento desse tempo no qual o dia mal é todo dia, Jesus disse que era para estarmos “apercebidos”, “vigilantes”, para “orarmos” —; e para mantermos o coração na bondade que cuida bem do próximo, na disposição de não deixar a chama da lâmpada de nosso ser apagar como a das Virgens Necias; mas, ao contrario, manter o coração com ambição de ser, como na Parábola dos Talentos; e como servos do amor, sem a intenção da recompensa, como os “assustados bem-aventurados” da Parábola das Ovelhas e das Cabras. Mais do que nunca é hora de parar de perder tempo com besteira e com os emaranhamentos da religião das caças às bruxas; e focarmos toda nossa intenção, paixão, inteligência, possibilidades, meios, dinheiro e coragem amorosa — a fim de anunciarmos a Palavra para esta geração de humanos; especialmente nesta época em que a própria “igreja” precisa conhecer o Evangelho tanto quanto o resto do Planeta. Já perdemos muito tempo; e o que não temos mais, é tempo! Quem diz crê, esse não pode ter outra agenda na qual o anuncio da Palavra do Evangelho não seja a prioridade absoluta.
Pense nisto. Mas também busque a Deus; e, segundo a Sua Graça manifesta a você, disponha-se! Nele, que é nossa Segurança todos os dias, até a consumação dos séculos.
(C. Fábio)

21 março 2011

Atômica

A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unida as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia.  
Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.  
Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas. 
No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3), está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.  
Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança, a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, gera a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão:  
Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.  
Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.  
A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população. 

Aspectos positivos da energia nuclear: 
- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis; 
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas; 
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás; 
- Não contribui para o efeito estufa.

Aspectos negativos:
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos; 
- Possibilidade de construção de armas nucleares;  
- Destinação do lixo atômico; 
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo; 
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.

Gigantescas Ondas - Tsunami

Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.
Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora.
Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.
Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.

28 setembro 2010

Matéria Não Existe...


O título deste artigo diz uma obviedade para quem entendeu minimamente a teoria da relatividade de Einstein pela qual se afirma ser matéria e energia equivalentes. Matéria é energia altamente condensada que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica. O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas,  aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor. Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico.
Neste contexto, sempre lembro de uma frase dita por W.Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica, num semestre que deu na Universidade de Munique em 1968, que me foi dado seguir e que ainda me  soa aos ouvidos : “O universo não é feito por coisas mas por redes  de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.
Que é esse”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge? Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa. O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser” Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.
Astrofísicos imaginam-no como uma espécie de vasto oceano, sem margens, ilimitado, inefável,  indescritível e misterioso no qual, como num útero infinito, estão hospedadas todas as possibilidades e virtualidades de ser. De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo. Nada impede que daquela energia de fundo tenham surgido outros pontos, gestando também outras singularidades e outros universos paralelos ou em outra dimensão.
Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo. O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem. A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado. Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam  esta visão diferente da realidade.
A energia é e está em tudo. Sem energia nada poderia subsistir. Como seres conscientes e espirituais, somos uma realização complexíssima, sutil e extremamente interativa de energia.
Que é essa energia de fundo que se manifesta sob tantas formas? Não há nenhuma teoria científica que a defina. De mais a mais, precisamos da energia para definir a energia. Não há como escapar desta redundância, notada já por Max Planck.
Esta Energia talvez constitua a melhor metáfora daquilo que significa Deus, cujos nomes variam, mas que sinalizam sempre  a mesma Energia subjacente. 
A singularidade do ser humano é poder entrar em contacto consciente com esta Energia. Ele pode invocá-la, acolhê-la e percebê-la  na forma de vida, de irradiação e de entusiasmo.

01 maio 2010

O Seu Computador - Nada Menos De 1.8 Toneladas.

A fabricação De Um Computador

Você sabe quanto pesa o seu computador? Embora possa não ter o dado preciso, você poderia fazer uma boa estimava, com uma grande possibilidade de não errar muito. Mas e quanto pesa todo o material gasto no processo produtivo que transformou todas as matérias-primas, até fazê-las tomar a forma de computador?

O dado é impressionante e acaba de ser divulgado pela Universidade das Nações Unidas. Em um estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que nada menos de 1,8 tonelada de materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um único computador.

O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.

São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema é que a fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da produção de um circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador propriamente dito, exige lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo, obviamente.

O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material- intensiva - em termos de peso - do que a fabricação de eletrodomésticos da linha branca, como refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de automóveis. Esses produtos exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis.

Reciclagem de Computadores

Mas esta não é a única razão pela qual os pesquisadores das Nações Unidas estão preocupados com a reciclagem de computadores e de todo tipo de equipamento eletrônico. Além do desperdício e do seu grande potencial poluidor e até mesmo tóxico, o chamado e-lixo, ou lixo eletrônico, está fazendo um estrago nas cotações dos metais utilizados na fabricação de componentes e circuitos eletrônicos.

A primeira preocupação é facilmente perceptível. O simples descarte dos equipamentos eletrônicos tecnicamente obsoletos representa um desperdício enorme de recursos. "Há mais do que ouro nessas montanhas de sucata de alta tecnologia," comenta o Dr. Kuehr. E não é força de expressão: o ouro está mesmo presente nos contatos dos microprocessadores, das memórias e da maioria dos circuitos integrados.

Metais Preciosos nos Computadores

Além do ouro, da prata e do paládio, os computadores contêm cobre, estanho, gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e, portanto, de altíssimo valor.

O índio, um subproduto da mineração do zinco, por exemplo, é essencial na fabricação dos monitores de tela plana, ou LCD, e de telefones celulares. Ele está presente em mais de 1 bilhão de equipamentos fabricados todos os anos.

Nos últimos cinco anos, o preço do índio aumentou seis vezes, tornando-o hoje mais caro do que a prata. E como sua produção depende da mineração do zinco, não é possível simplesmente produzir mais, porque não há produção suficiente de zinco. Além do que as reservas minerais são limitadas.

Graças a isso, alguns esforços de reciclagem do índio já estão sendo feitos na Bélgica, no Japão e nos Estados Unidos, com excelentes resultados. O Japão já consegue retirar metade de suas necessidades anuais do elemento a partir da reciclagem.

E o índio não é o único exemplo. O preço de mercado de outros metais necessários à indústria eletrônica, mesmo que em pequenas quantidades, também disparou. Embora o preço do bismuto, utilizado em soldas sem chumbo, tenha apenas dobrado nos últimos dois anos, o preço do rutênio, utilizado em resistores e em discos rígidos, foi multiplicado por sete.

Ciclo de Reciclagem

"Os grandes picos de preços de todos esses elemento especiais que dependem da produção de metais como zinco, cobre, chumbo ou platina, ressaltam que a manutenção da oferta a preços competitivos não poderá ser garantida indefinidamente a menos que sejam estabelecidos ciclos eficientes de reciclagem para recuperá-los a partir dos produtos obsoletos," diz o Dr. Kuehr.

Só que, da mesma maneira que esses elementos são geralmente sub-produtos, aparecendo em quantidades-traço em relação aos metais principais que a mineração está explorando, eles também aparecem em quantidades-traço na sucata. E reciclá- los é também uma questão de alta tecnologia, que exigirá processos de alta tecnologia.

Mas é essencial fazê-lo, diz o relatório da Universidade das Nações Unidas. O setor de telecomunicações e tecnologia da informação já responde por 7,7% do produto mundial, segundo dados da OCDE. Só os equipamentos são responsáveis por algo entre 4% (Estados Unidos) e 7% (Alemanha), variando conforme a região e o país. É impensável continuar a desperdiçar recursos dessa magnitude, simplesmente descartando esses bens obsoletos ou queimando-os e lançando seus gases tóxicos na atmosfera.

Doação de Computadores

Os pesquisadores da ONU também detectaram um problema inédito: uma espécie de "caridade do amigo-da-onça". Algumas empresas de má fé, situadas nos países centrais, estão enviando computadores para os países mais pobres não porque estejam preocupados com a inclusão digital ou com a melhoria da educação nesses países: elas estão simplesmente se livrando de forma desonesta e ilegal de equipamentos cujo descarte seria problemática em seus países e cuja reciclagem é ainda técnica e economicamente pouco interessante.

Essas empresas inescrupulosas contam com a própria incapacidade dos países pobre e em desenvolvimento em viabilizarem o uso imediato dos equipamentos, que acabarão ficando encostados sem que ninguém verifique sequer se eles realmente funcionam. E os que ainda têm condições de funcionar, logo deixarão de ter utilidade, graças ao ritmo alucinante da obsolescência técnica.

Para ajudar a organizar esforços mundiais no sentido de se viabilizar a reciclagem de produtos eletrônicos em larga escala e em nível mundial, as Nações Unidas lançaram o programa StEP ("Solving the E-Waste Problem") - resolvendo o problema do e-lixo (lixo eletrônico).

O projeto StEP já conta com o apoio das maiores empresas fabricantes de equipamentos de informática e telecomunicações do mundo. Esse esforço conjunto almeja criar padrões mundiais de processos de reciclagem de sucata eletrônica, aumentar a vida útil dos produtos eletrônicos e desenvolver mercados para sua reutilização.

As Nações Unidos pretendem ainda dar aos países elementos que permitam a harmonização das legislações nacionais quanto ao tratamento das sucatas eletrônicas e a coordenação de esforços públicos e privados no sentido de re-transformar o lixo eletrônico em riqueza.

A História das Coisas


Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.
Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.
História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.
História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

27 abril 2010

Tratamento de Água e Esgoto

Tratamento de Água 

A água oferecida à população é submetida a uma série de tratamentos apropriados que vão reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo à transmissão de infecções.

A primeira destas etapas é a COAGULAÇÃO, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas de sujeira iniciem um processo de união.

Segue-se a FLOCULAÇÃO, quando, em tanques de concreto, continua o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As partículas se transformam em flocos de sujeira.

A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a DECANTAÇÃO. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou ficando presas em suas paredes.

A próxima etapa é a FILTRAÇÃO, quando a água passa por grandes filtros com camadas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas que passaram pelas fases anteriores.

A água neste ponto já é potável, mas para maior proteção contra o risco de infecções de origem hídrica, é feito o processo de DESINFECÇÃO. É a cloração, para eliminar germes nocivos à saúde e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor. Nesse processo pode ser usado o hipoclorito de sódio, cloro gasoso ou dióxido de cloro.

O passo seguinte é a FLUORETAÇÃO, quando será adicionado fluossilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas. A função disto é prevenir e reduzir a incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores de zero a 14 anos de idade, período de formação dos dentes.

A última ação neste processo de tratamento da água é a CORREÇÃO de pH, quando é adicionado o cal hidratado ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção da tubulação da rede e da residência dos usuários.

Entre a entrada da água bruta na ETA e sua saída, já potável, decorrem cerca de 30 minutos. 

Tratamento de Esgoto 

O tratamento dos esgotos domésticos tem como objetivo, principalmente: remover o material sólido; reduzir a demanda bioquímica de oxigênio; exterminar microorganismos patogênicos; reduzir as substâncias químicas indesejáveis.

As diversas unidades da estação convencional podem ser agrupadas em função das eficiências dos tratamentos que proporciona.

Assim temos:
- Tratamento preliminar: gradeamento, remoção de gorduras e remoção de areia. 
- Tratamento primário: tratamento preliminar, decantação, digestão do lodo e secagem do lodo. 
- Tratamento secundário: tratamento primário, tratamento biológico, decantação secundária e desinfecção. 

Doenças Causadas Por Água Contaminada 

Doenças Causadas por Parasitas 

- Amebíase: O contágio se dá através de água contaminada com cistos provenientes de fezes humanas. 

- Esquistossomose: O contágio se dá através do contato direto com água onde há larvas provenientes de caramujos. 

- Ascaridíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Áscaris Lumbricoides. 

- Giardíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Giárdia Lamblya. 

Doenças Causadas por Vírus 

- Hepatite Viral tipo A e Poliomielite: O contágio se dá ao contato ( consumo ou banho) com água contendo urina ou fezes humanas. 

Doenças causadas por Bactérias 

- Meningoencefalite: O contágio se dá pelo contato (consumo ou banho) com águas contaminadas. 

- Cólera: O contágio se dá com o consumo de água contaminada por fezes ou vômito de algum indivíduo contaminado. 

- Leptospirose: A água contaminada por urina de ratos é a principal causa da doença, cuja incidência aumenta com chuvas fortes e enchentes. Apresenta maior perigo em águas próximas a depósitos de lixo e em áreas sem esgotamento sanitário. 

- Febre Tifóide: O contágio se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados ( a contaminação de alimentos ocorre ao se lavar alimentos com água contaminada). 

- Gastroenterites: a ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes causam muita variedade de distúrbios gástricos, geralmente associados a fortes diarréias. 

- Desinteria Bacilar: Uma série de bactérias causam, através da ingestão de água sem tratamento, severas formas de diarréias, formando um quadro de febre, dores e mal estar geral.

Os Dez Mais da Biologia

(tardígrado)
O tardígrado, invertebrado que vive em musgos, é o animal mais resistente do mundo, já que é capaz de sobreviver no espaço e até procriar na volta à Terra sem nenhum tipo de proteção; sendo também resistentes a extremos de calor, frio e radiação. 

Mosquitos são considerados como os animais mais mortíferos do mundo, já que suas picadas podem transmitir diversas doenças, sendo responsáveis pela morte de mais de dois milhões de pessoas por ano. 

Morcegos da espécie Eptesicus fuscus, também conhecidos como morcegos-marrons, são considerados os mais dorminhocos do reino animal, já que podem dormir aproximadamente 20 horas por dia. 

O bugio, também chamado de guariba, é considerado o animal mais barulhento do mundo, com vocalizações que alcançam 16 km. 

A experiência de identificação do oxigênio, executada por Lavoisier, é reconhecida como a experiência mais bela das Ciências. 

O border collie é considerado o cachorro mais inteligente do mundo, já que necessita de menos repetições de comandos do que cachorros de outras raças. 

O animal voador mais veloz é o falcão-peregrino (Falco peregrinus), capaz de atingir 320 km/h. 

O animal terrestre mais veloz é o guepardo (ou chita), capaz de alcançar 72 km/h em apenas dois segundos. 

O animal aquático mais veloz é o peixe-agulhão, do Oceano Pacífico. Ele atinge até 110 k/h, escapando de predadores e capturando alimentos com muita agilidade. 

A planta que mais faz vítimas no mundo é a mandioca-brava, muitas vezes confundida com outras espécies de mandiocas comestíveis e inofensivas. Os sintomas de sua intoxicação são: vômitos, náuseas, cólicas abdominais, diarreia, sonolência, irritação da mucosa respiratória; e distúrbios neurológicos, como dilatação da pupila, convulsões, torpor e até mesmo coma.

13 março 2010

Você sabe o que ocorre no interior da Terra?


Na verdade o chão que pisamos não tem nada de firme. Estamos apoiados em uma camada finíssima de rocha, de mais ou menos 40 quilômetros de espessura. Embaixo dela, até o centro do planeta, existem 6 330 quilômetros de pedras densas a 2 000 ºC de temperatura e um núcleo de ferro que se mantém a 4 000 ºC. Nunca fomos além de 15 quilômetros de profundidade e, mesmo assim, com base no estudo das ondas que chegam de baixo, os cientistas sabem o que são e de que são feitas essas diferentes camadas – Crosta, Manto e Núcleo – que formam a Terra.
Segundo a ciência, o solo da Terra se apóia em pelo menos 16 grandes placas tectônicas que são blocos de magma endurecido que se movem lentamente; cada um deles passeia a uma velocidade própria e para uma determinada direção. É um processo lento, mas muito dinâmico. E ao que se indica, o Cazaquistão já esteve ligado à Noruega, e muitos geólogos acreditam que, no futuro, a Califórnia vai se separar do continente americano e a África vai passar por cima do mar Mediterrâneo e se juntar à Europa. 
Nesse vaivém de placas, é comum que elas se choquem e provoquem grandes tremores. Os pesquisadores também sabem que as erupções vulcânicas são resultado do transbordamento de magma, que encontra uma forma de escapar para a superfície e sobe com grande pressão. Isso é possível porque o magma se movimenta na forma de correntes de convecção – o mais quente sobe, chega perto da crosta, fica mais frio, se torna pesado e desce. 
Os terremotos podem ser medidos, através do sismômetro e de outros equipamentos modernos, a medida usada para avaliar o tremor é a Escala Richter, que varia de 0 a 9 graus, correspondente a quantidade de energia expelida. Em um ano são registrados aproximadamente 300 mil tremores no planeta.
A pouca incidência de terremotos no Brasil é proveniente de sua localização no centro da placa Sul-americana e, as áreas mais propícias de ocorrências se encontram em regiões periféricas das placas tectônicas; no entanto, não podemos ignorar a possibilidade de que aqui ocorra tremores mais intensos e com grandes conseqüências, uma vez que o planeta é dinâmico e está em constante transformação. Já temos uma boa idéia sobre o que acontece no interior do planeta, conhecemos o processo, mas ainda não conseguimos saber precisamente a ocorrência dos terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas. Os pesquisadores evoluindo na medida em que as ciências e as tecnologias avançam, estudam a história do local, observam o conjunto de placas litosféricas e outros elementos que causam tal fenômeno e, geram informações preliminares, mas na verdade, algumas divulgações de possíveis padrões, nem sempre se chega perto de acertar. 
Tendo em vista que alguns lugares possuem maior possibilidade de ocorrência de terremotos, foram criadas estruturas na construção civil (edifícios, casas entre outros) adaptadas à incidência de abalos sísmicos. Felizmente, devido o monitoramento realizado em distintos pontos do mundo, uma gradativa diminuição nos índices de vítimas foi alcançada, isso indica que tragédias que ocorreram no passado podem ser evitadas, pois a sociedade está mais preparada para esse evento natural.