Na verdade o chão que pisamos não tem nada de firme. Estamos apoiados em uma camada finíssima de rocha, de mais ou menos 40 quilômetros de espessura. Embaixo dela, até o centro do planeta, existem 6 330 quilômetros de pedras densas a 2 000 ºC de temperatura e um núcleo de ferro que se mantém a 4 000 ºC. Nunca fomos além de 15 quilômetros de profundidade e, mesmo assim, com base no estudo das ondas que chegam de baixo, os cientistas sabem o que são e de que são feitas essas diferentes camadas – Crosta, Manto e Núcleo – que formam a Terra.
Segundo a ciência, o solo da Terra se apóia em pelo menos 16 grandes placas tectônicas que são blocos de magma endurecido que se movem lentamente; cada um deles passeia a uma velocidade própria e para uma determinada direção. É um processo lento, mas muito dinâmico. E ao que se indica, o Cazaquistão já esteve ligado à Noruega, e muitos geólogos acreditam que, no futuro, a Califórnia vai se separar do continente americano e a África vai passar por cima do mar Mediterrâneo e se juntar à Europa.
Nesse vaivém de placas, é comum que elas se choquem e provoquem grandes tremores. Os pesquisadores também sabem que as erupções vulcânicas são resultado do transbordamento de magma, que encontra uma forma de escapar para a superfície e sobe com grande pressão. Isso é possível porque o magma se movimenta na forma de correntes de convecção – o mais quente sobe, chega perto da crosta, fica mais frio, se torna pesado e desce.
Os terremotos podem ser medidos, através do sismômetro e de outros equipamentos modernos, a medida usada para avaliar o tremor é a Escala Richter, que varia de 0 a 9 graus, correspondente a quantidade de energia expelida. Em um ano são registrados aproximadamente 300 mil tremores no planeta.
A pouca incidência de terremotos no Brasil é proveniente de sua localização no centro da placa Sul-americana e, as áreas mais propícias de ocorrências se encontram em regiões periféricas das placas tectônicas; no entanto, não podemos ignorar a possibilidade de que aqui ocorra tremores mais intensos e com grandes conseqüências, uma vez que o planeta é dinâmico e está em constante transformação. Já temos uma boa idéia sobre o que acontece no interior do planeta, conhecemos o processo, mas ainda não conseguimos saber precisamente a ocorrência dos terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas. Os pesquisadores evoluindo na medida em que as ciências e as tecnologias avançam, estudam a história do local, observam o conjunto de placas litosféricas e outros elementos que causam tal fenômeno e, geram informações preliminares, mas na verdade, algumas divulgações de possíveis padrões, nem sempre se chega perto de acertar.
Tendo em vista que alguns lugares possuem maior possibilidade de ocorrência de terremotos, foram criadas estruturas na construção civil (edifícios, casas entre outros) adaptadas à incidência de abalos sísmicos. Felizmente, devido o monitoramento realizado em distintos pontos do mundo, uma gradativa diminuição nos índices de vítimas foi alcançada, isso indica que tragédias que ocorreram no passado podem ser evitadas, pois a sociedade está mais preparada para esse evento natural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões... Que bom que a minha vida hoje, está bem mais em conta!!
Sejam benvindos e deixem aqui um tanto do seu pensar.
Um abraço!!